quinta-feira, novembro 16, 2006
Figurinhas conhecidas: A Múmia!!!
De todas as criaturas tenebrosas clássicas talvez as Múmias sejam as menos assustadoras. Também imagine... um cara todo enrolado em papel higiênico, com andar claudicante e gemendo como se estivesse com uma baita dor de barriga... Definitivamente não assusta ninguém.
Em compensação são as criaturas que abrigam os maiores mistérios e que mais se aproximam da realidade. Afinal as múmias são reais... e reais em todos os sentidos já que , no passado, foram os grandes governantes do Egito.
Você não vê com freqüência cadáveres de vampiros ou lobisomens...mas para ver uma múmia é só visitar qualquer museu chinfrim de história antiga.
O Egito antigo é repleto de mistérios e lendas. O misticismo era forte e a ciência avançada se confundia com a religião. Os grandes faraós, reis do Egito, eram considerados divinos.Seus poderes eram ilimitados.Todos eles eram megalomaniacos e ordenavam a criação de obras "faraônicas" em sua homenagem. Entre elas se destacam a Esfinge ( que em uma outra oportunidade detalharemos mais) , o templo de Karnac e as pirâmides. Estas últimas nada mais eram do que gigantescos monumentos fúnebres.
A construção dessas pirâmides até hoje é motivo de pesquisas devido a sua grandiosidade e complexidade. Empilhar aquelas pedras gigantescas com a tecnologia da época não deve ter sido mole. Uma pirâmide levava décadas para ser construída. Por esse motivo o início das obras se dava no nascimento do faraó e as vezes antes.
É como comprar o caixão do filho assim que ele nascesse...macabro!
Bom...quando o faraó morria, se iniciava seu funeral com a mumificação.
Inicialmente os órgãos internos eram removidos.O coração ficava já que este era considerado o centro da inteligência e força.
O cérebro era removido pelo nariz e jogado fora...afinal pra que serve o cérebro?
Os órgãos eram guardados em jarras e o corpo era empacotado e coberto com natro, um tipo de sal, e largado para desidratar durante 40 dias.
Então era empacotado com linho ensopado de resina, natro e aromáticos e as cavidades do corpo eram tapadas.
Finalmente, ele era coberto de resina e enfaixado, com os padres colocando amuletos entre as camadas. Todo o processo – acompanhado de orações e encantos – levava cerca de 70 dias mas preservava os corpos durante milhares de anos.
Ele era levado à câmara principal da pirâmide, normalmente com suas posses mais queridas...e isso as vezes significava ser "enterrado" junto com sua esposa , amantes , bicho de estimação e qualquer coisa que quisesse...não importando se ainda estavam vivos ou não!
Viva o amor!
Imaginem que legal...amo tanto minha esposa que, quando eu morrer, desejo que a matem e a enterrem comigo...ou nem matem...podem deixar ela viva mesmo! Isso que é homem apaixonado!
Os escravos que levavam o sarcófago do faraó eram normalmente mortos para não revelar o local exato da câmara e então a pirâmide era selada.
Como a pirâmide continha muitos dos bens materiais dos faraós, seus aposentos eram cheios de armadilhas e maldições para afugentar possíveis larápios.
Segundo a maldição, aqueles que violassem seu túmulo seriam mortos por algum tipo de praga ou até mesmo pelas mãos enfaixadas das próprias múmias.
Na entrada da tumba de Tutankamon, por exemplo, está escrito:
"A morte tocará com suas asas aquele que desrespeitar o Faraó!"
A maldição dessa múmia é uma das mais conhecidas.Primeiro por que foi uma das poucas pirâmides que ainda não havia sido violada num passado distante.
Segundo por que as "coincidências" macabras que ocorreram com pessoas ligadas à descoberta foram inúmeras.
Só para constar:
Um dos homens que removeu o sarcófago perdeu o braço quando sua pistola explodiu;
O navio que transportou o sarcófago naufragou;
A casa na qual ficou mantido o sarcófago se incendiou;
O fotógrafo que registrou a descoberta se matou;
O financiador da expedição morreu dois meses depois da descoberta devido a infecção causada por uma picada de inseto;
Seu secretário foi encontrado morto na cama;
Um grande amigo do financiador, assim que soube de sua morte, foi ao Egito e acabou visitando a tumba. No dia seguinte teve febre alta e morreu em seguida;
O arqueólogo líder da expedição entrou em coma repentinamente e morreu antes de descobrirem o motivo;
O radiologista que fez as radiografias de Tutankamon queixou-se de cansaço, retornou para a Inglaterra e morreu na chegada;
8 anos após a expedição apenas 2 envolvidos sobreviveram.O último sobrevivente até que durou bastante, mas fatos interessantes ocorreram.
Ele declarou publicamente em entrevistas por 3 vezes que não acreditava na lenda. Na primeira sua mulher morreu 48 hs depois. Na segunda seu filho quebrou a coluna num acidente de avião. Na terceira, após a entrevista, pegou um táxi e se envolveu num acidente sendo arremessado para fora e quase morre atropelado por um ônibus.
Após o fato ele declarou que agora tinha lá suas dúvidas!
Esse não foi o fim da maldição...muitas pessoas ainda morreram ou se acidentaram de formas estranhas após eventos relacionados à múmia.
Mas, será que a maldição realmente existe?
Hoje já se sabe que muitos dos que morreram por doenças após entrar em contato com o túmulo, na verdade poderiam ter contraído essas doenças através de bactérias que permaneceram nas câmaras ao longo dos anos.Ou ainda por venenos usados em algumas pinturas nas paredes.
Mas e os fatos isolados? Seriam apenas coincidências?
Essa história que vou contar agora é real e pode ser pesquisada.
Após diversos eventos desagradáveis ocorridos no museu onde ficava, a múmia de uma sacerdotisa que viveu no tempo do faraó Akhenaton foi vendido a preço de banana. O otário que comprou resolveu transporta-lo junto consigo numa viagem de navio.Em 1912 ele parte da Inglaterra levando sua preciosa carga. Como o objeto era muito valioso, solicitou que fosse colocado num compartimento especial logo atrás da cabine de comando. O navio chocou-se com um iceberg e naufragou...é exatamente o que você está pensando...o próprio Titanic.
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